Fim (até que se comece outro...)

ATENÇÃO: esta crônica contém spoilers da vida! 

Adoro o jeito como minha mãe me apóia. Contei pra ela que eu havia me separado e ela perguntou o que EU tinha feito de errado. Já não bastava o meu coração partido e ela ainda veio com esse dedo na ferida. E isso porque sou bom menino, hein! Imaginem se eu fosse um cafajeste.

- Grávida?

- Não.

- E suicida?

- Er... até agora não.

- Ela não tinha grana suficiente, é isso?

- Pô, mãe! Tá louca? Só deixei de gostar dela, oras!

- Tá, porque você tem outra, né?


Mas deixemos minha mãe pra lá e vamos nos concentrar genericamente em fim de relacionamentos. Até porque bater um papo com minha velha sobre isso me causa deprê. Freud deve explicar, mas os representantes dele aqui na Terra cobram muito caro por uma consulta.

Esse episódio triste da vida do casal é deveras complicado. Quando se separa, num primeiro momento, aquele que tem de ouvir a decisão de quem deliberou pôr fim ao relacionamento é se perguntar "por quê?".

- Tá, mas me dá um motivo. Eu fiz algo errado?

- A gente não tem mais nada a ver.

- Mas tem de haver um motivo.

- Não sei dizer, Paulo.

- Foi porque eu disse que, quando você sorri, me lembra a Samara, né?

- Não, não foi por isso.

- Mas eu adorava aquela cadelinha, Fabi!

- Olha, confesso que não gostei de você me comparar com sua finada cachorra, mas não foi por isso.

- Então foi a briga por causa daquela viagem no navio de solteiros cheio de bebida e sexo fácil?

- Não, não foi. E você já me perdoou. Não tem de ficar lembrando da minha viagem.

E o pior é que não importa qual seja a justificativa de quem terminou o relacionamento; nunca convencerá o outro de que é um motivo plausível. Depois de tentar (inutilmente) convencer de que ainda podem dar certo, a pessoa chutada (finge) dá-se por vencida e propõe que continuem se vendo sem ser como casal.

- Esse é o Paulo, meu amigo!

Pois é: "amigo"! Cada vez que essa palavrinha é usada quando antes era "namorado", "marido" ou sei lá como se definiam, é como se aquele paio da feijoada do almoço voltasse para dizer "Opa! Ainda tô aqui!". Dói demais!

Com o coração partido, o chutado (se tiverem um termo melhor, sugiram) se convence de que se afastar é a melhor solução. De fato, qualquer fim de relacionamento exige uma espécie de luto para uma reavaliação de prioridades. De preferência que a prioridade seja o próprio chutado (estou me incomodando com esse termo!).

Mas, mesmo de longe, quando o coração fala (às vezes berra) é impossível não ter vontade de querer loucamente ligar para quem ainda se ama. Mas felizmente tem sempre um amigo do lado que não permite que façamos besteiras. Ah, mas quando não se tem esse amigo pra segurar a gente, é preciso até procurar ajuda profissional.

- Pessoal, hoje estamos em nosso oitavo encontro do semestre e é a vez do nosso amigo Paulo dar seu testemunho. Digam um olá para o Paulo.

- OLÁ, PAULO!

- Oi, gente!

- Paulo, conta pra gente o seu caso.

- Bem, meu namoro já tinha três anos quando ela terminou tudo.

- E aí?

- Tentei achar um motivo para o término. Em vão. Então passei a ligar pra ela várias vezes por dia pra perguntar. No começo ela até tentava conversar comigo, explicar seus motivos, mas aquilo não me satisfazia. Aí ela perdeu a paciência e não atendia quando via que era o meu número. Mas eu precisava falar com ela. Tive a ideia de ligar do celular de um amigo. Ela não conhecia o número e atendia, mas não queria falar comigo e desligava na minha cara. Quando os amigos que podiam me emprestar celular acabaram foi que eu cheguei ao fundo do poço: passei a comprar chips pré-pagos de tudo quanto era operadora.

- Oh!

- É, pessoal, é triste mesmo! Aproveitei promoção do dia das mães, dos pais, até do dia dos namorados. Essa doía mais porque eu me lembrava da Fabi.

- E aí?

- O pior era chegar na loja da operadora pedindo um número novo e os vendedores quererem empurrar portabilidade. Eu ficava agressivo. Não queria o mesmo número.

- Conta mais!

- Fui aprendendo a me dar valor quando passei a frequentar este grupo. Hoje estou há 28 dias sem ligar para a Fabi.

- Palmas pra ele!

- Obrigado, pessoal! Não posso me considerar curado. Evito passar perto de um celular e até atravesso a rua quando vejo um orelhão na calçada à frente. Sabem como é: um dia de cada vez.

- Obrigado pelo testemunho, Paulo. E vamos dar prosseguimento ao G.A.L.E.R.A. (Grupo de Apoio aos Ligadores para o Ex-Rolo Anônimos).

Quando o chut... o aband... o desampar... Ah! Tá difícil não me referir a esse personagem sem ser de forma triste. Vamos ficar com chutado mesmo, tá bom?

Quando o chutado deixa de ligar ainda resta aquela curiosidade em saber o que a pessoa amada está fazendo. Aí qualquer atitude do outro ganha proporções titânicas quando aumentada com a lente da dor de cotovelo e da esperança (aqui no caso precedida pela palavra "maldita").

- Ela me ama, João, eu sei que ama!

- Mas como você pode ter tanta certeza disso, Paulão? Ela já não falou que não quer mais nada?

- Ah, mas não é o que as atitudes dela dizem.

- Hã?

- Veja só: ontem às 13h27min ela postou no Facebook uma foto de um cachorro que lembra um beagle. Hoje às 17h49min ela postou essa imagem de uma floresta. Tá vendo aqui bem no cantinho um passarinho amarelo?

- Não, cadê?

- Esse pontinho aqui que parece um Fandangos.

- Isso é um passarinho?

- É sim, olha na lupa.

- Aonde você quer chegar?

- Nossa, João, tá na cara, poxa! Um beagle...

- ...não é beagle.

- Mas parece e é isso que importa! Então beagle com passarinho amarelo lembra...?

- ...lembra?

- O que que lembra, João?

- Não sei, poxa! Para de mistério!

- Lembra o Snoopy, caramba! Eu adoro o Snoopy e a Fabi sabe disso! Ela tá me mandando uma mensagem, mesmo sem saber. Ela me ama!

- ...

- Tá me olhando por quê?

Depois de tudo isso só resta ao chutado se conformar e seguir adiante com a vida dele, sem se dar conta de que poderia nem ser amor aquele sentimento de gosto amargo de fim de relacionamento. Às vezes, é só o fato de a pessoa não querê-lo mais. É ele precisar provar que pode reconquistá-la. Algumas vezes, até consegue, mas percebe que teria sido melhor se tudo tivesse ficado como estava: cada um para o seu lado.

E por falar em fim de relacionamento, hoje tive uma longa conversa com a minha mãe. Expliquei que o fato de ela me criticar sempre que termino um namoro me incomoda, afinal EU sou o filho dela e ela tem de ficar sempre do meu lado. Ela então me pediu desculpas e disse que a próxima namorada que eu arranjar não cairá nas graças dela. Prometeu que infernizará a menina e não a deixará em paz enquanto estivermos juntos e, se (quando) terminarmos, ficará do meu lado e xingará muito a desgraçada. Ah, que amor! Mãe é mãe!

39 comentários:

Anika disse...

depois desse desfecho do texto (não da história do 'chutado' rs)acho q vc vai ter dificuldade prá namorar alguém rsrsrs :P

Anônimo disse...

Hahaha...
Terminar um namoro e mais facil que 9 anos de casados...na verdade casamento nao se termina, apenas cada um toma seu rumo, pq desde que tenha filhos e desde que haja burocracia, sempre precisaremos um do outro...o jeito e terminar amigavelmente mesmo que tenha que continuar morando juntos por causa das criancas...o dificil e continuar dormindo na mesma cama...kkkkk Agora sim precisaremos de uma cama de casal para cada um dormir de um lado kkkkk
Ninguem acredita quando digo q dormimos em uma cama de solteiro desde que nos conhecemos...
Cama de casal ocupa muito espaco kkkkkk

Natali disse...

Pois é...vamos ver quem vai ser a corajosa para enfrentar a sua mãe srsrs...mas essa história de chutado(a) é doído mesmo...até hoje não entendi porque fui chutada tantas vezes ahaha

Jessie disse...

aaaah... muito boa, adorei! HDIADHIASDHIASDAID

Beatriz Gosmin disse...

Hahaha!
Adorei a crônica, muito interessante.

Coitado do chutado! A G.A.L.E.R.A. parece ser uma boa clínica...rsrsrs

Esse final seu é do mau. Como assim sua mãe vai te apoiar sempre? Isso não é certo não! E se você tiver feito algo de errado? rsrsrs

Beeijos :D

Bia | Blog Livros e Atitudes

Anônimo disse...

As mulheres ficam tão deprimidas quando terminam um relacionamento, mais vocês, mulheres devem erguer a cabeça e continuar a vida.

@alef_dp

http://adpiagge.blogspot.com/

Srta Plens disse...

Ah.. os bons tempos do namoro e aí uns dos parceiros percebe que a pessoa não era tudo aquilo que ele pensava. Triste, triste.
Amei a crônica Edson, parabéns =D

Daniely Lima disse...

aah, Excelente *-*

Nicole Siebel disse...

Ótima crônica, Edson. Sem dúvida é doloroso levar um fora, mas a gente acaba sobrevivendo... Algumas ex-namoradas (os) deviam ler essa crônica e talvez se dessem conta de que não adianta teimar.
Beijos.

Cecília V. disse...

amei!! ashuahusahusahus Ri muito.
Aí, sua mãe não vai colaborar muito da próxima vez.
Abraços!

Genusia disse...

Muiiito boa mesmo....você definiu com grandiosidade o desespero do chutado kkkkk agora melhor ainda é a sua mãe.....mas entendi ela, muuuuito melhor ela imaginar que tem um coitado do que alguém do mal, e apoiar um chutado é muito melhor do que justificar o canalha kkkkkkk
beijos

Ricardo Biazotto disse...

Mais uma ótima crônica kkk e as mães sempre apoiando as outras pessoas. Mãe é mãe #fato

Ricardo (www.overshock.blogspot.com)

Ana M M Pereira disse...

Senti-me como respondendo a velha questão das reportagens sobre relacionamentos / amores / desamores: "Com os relacionamentos anteriores aprendi que..."
Não aprendi nada; faltei essa aula, repeti de ano, fugi da escola, mudei de carreira, etc...
- Entenda! É o fim de um relacionamento; o amor acabou!
- acabou como? Amor acaba? Mas ontem (menos de 24 h passadas) ele / ela disse que me amava. Mas ele/ela se arrumou, se perfumou, vestiu minha cor preferida... Mas estávamos tão bem... Mas ele/ela disse que não existe outra pessoa... Mas, mas, mas... Essa é a questão, além do 'por que' numa ruptura... seja profissional, relacional, passional ou, simplesmente, de vida. O "Mas" é uma praga que enraiza-se no coração partido, perdido, incauto (e será que existe coração não incauto?!). Por mais que tenhamos iniciado, vivido e finalizado um relacionamento o fim, quando provocado pelo outro, sempre nos pega desprevenidos, 'de calças arriadas'...
Depois de algumas 'chutadas' sinto que precisamos respeitar o ciclo - luto, desespero, raiva, aceitação, quiçá chegar na indiferença e no recomeço (com outro/outra). Amigos, grupos de apoio, terapias, meter o pé na jaca, sair pra vibe, inscrever-se num retiro espiritual, um cruzeiro para as ilhas gregas, um fim de semana em Nova York (pra quem pode, não pra quem quer), voltar pra academia, dançar um tango, tomar porres homéricos, ou, um bom travesseiro pra amparar lágrimas sem fim... Tudo isso (e mais um pouco) é válido. É válido, mas não serve como receita universal. Dor/desamor tem prazo de validade, mas (e lá vem o 'mas' de novo) quem acredita nisso no momento do chute?!?!
Acho que o pior de tudo é ouvir "calma, isso passa... E, daqui a pouco você está de novo enamorado, apaixonado", ou, "ele/ela não merece seu sofrimento; você pode ter 'coisa' melhor ao seu lado..."
Entretanto, porém, todavia, contudo... Mãe é mãe; não passa, não muda, não adianta tentar entender - é mais fácil entender que essa história acabou, contra ou a seu favor!
Ps.: Também adoro o Snoopy!

j disse...

Ótimo jeito de se encarar um chute na bunda: com humor!
Adorei a crônica, acho que foi a que mais me fez rir. Mais legal é a sua mãe ;D

Beijos

Maria Cristina Dadalt disse...

Hahahahah - Lembra o Snoopy foi ótimo! Muito bom, muito bom. Vou te falar que eu odiava terminar um relacionamento, por isso sempre fazia os meus "casos" perceberem que eu não era assim tão legal. Todo encanto é possível desencantar!

Debora Gimenes disse...

Triste! Me deu vontade de chorar... Todos já tiveram o seu dia de chutado, dói muito. Eu não ligava para os chutadores não, eu sempre curti o luto sozinha em casa.

Atestado do Óbvio disse...

Crônica divertidíssima! Quando tiver um tempinho passa no meu blog também. Abraço.

Apaixonada por Livros disse...

Hum... muito complicado para o chutado (também não gosto desse termo, mas não achei outro rs), porém se o chutador (tanto faz qual seja o motivo, não irá mudar nada)chegou a esse ponto acredito que, por mais difícil que seja o jeito é aceitar e não deixar a peteca(amor próprio)cair.

Debora disse...

adorei!!

SYMONNE disse...

Nossa... depois de um dia estressante resolvendo assuntos financeiros!!! Nada melhor do que ler algo com muito bom humor e inteligentíssima. ADOREI!!!:)

Vanessa Sueroz disse...

hahahaha adorei o conto!!!

Nahimana C. disse...

Rsrs, não tem nem o que falar, como sempre: bem escrito, divertido, interessantes e envolvente.
Adorei a história do Paulo, principalmente o grande senso de detetive dele. Juntar um cachorro que "parece" um beagle e um "pássaro-fandangos" e formar Snoopy não é para qualquer Holmes da vida, sem dúvidas.
Agora, realmente, fim de relacionamento dá mesmo uma sensação estranha... Mas é melhor eu não atolar meu comentário com dramas pessoais, não? Só continue logo com esse seu trabalho incrível no blog ^^.

Márcia Desirée disse...

Parabéns, mais uma crônica bem escrita e esmiuçada sobre...o comportamento masculino diante do fim do relacionamento. Um antigo professor de geografia já dizia, as mulheres choram três dias e partem pra outra, os homens não.kkkk. Muito boa!

Salma de Souza disse...

Solidão a dois é treva !
Há cinco bilhões e seiscentos milhões de pessoas no mundo e tem gente sofrendo por um único ser humano. Salminha

Salma de Souza disse...

Solidão a dois é um horror !
Há em 2011 mais ou menos sete bilhões de pessoas no mundo, e tem gente que sofre por um único ser humano.
Salma

Amanda Chieregatti disse...

Hahahhah com certeza muitas pessoas passam por essa fase do "Snoopy" hahah!!!
Muito boa!! Amei a crônica!

Biejos

mara disse...

boa hein.eita ser chutado é fogo mesmo.ainda mais quando somos ignorados ne.e o pior é que nossos dedos chegam a nos trair, pois nao queremos ligar e terminamos ligando ou deixando uma mensagem no msn.que droga quando isso acontece dá vontade de serrar os dedos com serrote cegokkk.é mas chega um dia q agente cansa de correr atrás e aprende a se valorizar ainda bem. otima a crõnica edson como sempre... bjss

VELOSO disse...

Inspiradissima crônica, ri muito e da situação.
Parabens sempre!

Marineide Dan Ribeiro disse...

Muito boa mesmo, estou rindo até agora...

♥MáH♥ disse...

hauehuaheuahuehaueha
Muito bom. Acho que todo mundo já passou por isso, ou recebendo ligações ou ligando! Isso de GALERA funcionaria de verdade! hahahah
Adoreiiii!
Estou seguindo

http://resenhandomm.blogspot.com/

fabdosconvites disse...

Com a decisão da sua mãe, acho que seus relacionamentos não passaraão da primeira semana. Bjs, Rose.

mulheres.com disse...

Adorei o seu site!!! queria poder compartilhar de algumas coisas suas em meu Blog,se vc me permitir,é claro.Muito criativo! Adorei!Abraços.

Unknown disse...

Amei a crônica, ri muito.
Minha mãe é meio assim tb.Sempre falo que ela é machista¬¬


Se tiver tempo dê uma comentada no meu blog,por favor.



http://vivianeblood.blogspot.com/

Mar de LUNA disse...

Gostei da crônica, ri muito e mais uma vez apreciei sua criatividade, mas...
Peraí...então é isso? Percebe que desvendou-nos o grande mistério de todos os tempos, a saber: porque as sogras são tão cruéis com as noras ( pq essa de sogra ser má para os genros só existe nas piadas, todos no final confessam terem sogras adoráveis...)? Quantos relacionamentos não passaram de uma semana, como foi citado acima, por conta de uma "mãedele" terrível que estava apenas defendendo seu filhinho "a pedido". Pobrezinhas...levando a fama de vilãs!

Rosália disse...

Ao ler este texto, me dei conta de que nunca fiz parte do grupo dos "chutados". Sempre fui eu mesma a pôr fim aos meus relacionamentos (por questões diversas, como infidelidade, incompatibilidade...). Isso, no entanto, não me impediu de passar pela "síndrome do chutado" que foi descrita na crônica. É ruim mesmo! Mas... como tudo no mundo passa... Sempre é uma hora boa para recomeçar. E digo que vale a pena tentar um novo relacionamento. Não concordo com os que dizem que "é melhor estar só do que mal acompanhado". Essa frase só faz sentido quando estamos "P da vida" com o outro.

Elisandra Eccher de Andrade disse...

kkkkkkkkkkkkkkkkkkk....ai Edson, sinto pelo fim do seu relacionamento, mas essa crônica ficou fantástica....morri de rir, porque descobri que primeiros temos que passar por isso uma vez, para que dá próxima vez descubramos que dar fim a um relacionamento não é nenhum Deus nos Acuda, porque se terminou a culpa é dos dois, na verdade nem é culpa e sim uma constatação de que é melhor eles mudarem os ares...por isso que eu sou a favor de quando se terminar um romance, namoro, ou o jeito que chamarem seja de uma forma que nenhum dos dois olhem para tras....kkkk...tá admito que as vezes penso no meu passado, mas pensar faz parte da minha história, e depois do que vivo hoje sei que fiz as escolhas certas. Dizem que a gente se decepciona muito nos romances para quando acharmos o amor da nossa vida possamos dar o devido valor. Sei que pareço jovem para dizer que passarei a vida toda com o meu amor, mas como vivo o presente sei que por enquanto está tudo incrível e por mais que apareçam momentos dificieis a gente sempre se renova.

Boa Sorte nos futuros relacionamentos e não sei se você vai notar, mas a próxima será melhor porque não terá os defeitos da anterior, não sei se me entende, acho que teria de escrever muito pra explicar esse ponto....rsrs...pronto parei de falar...rsrs....beijoaks elis

Anônimo disse...

Faço das palavras da Rosalia, as minhas! Ao ler esse texto, me dei conta que nunca fiz parte do grupo dos chutados; É ruim mesmo :(.

Bjs,
bnascimentooo.blogspot.com

Kimy Gabrielli disse...

rsrsrsrs...
Imagino essa crônica como uma série já... até que seria bem divertida.

Beijinhos,
Kimy Gabrielli.
http://blogkimygabrielli.blogspot.com.br

Ricardo disse...

São as mulheres que enchem o saco para terem "compromisso" e geralmente são elas que terminam com ele.

Só bobalhão namora nos dias de hoje.

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