A gravidez do casal executivo

E a minha credibilidade vai para o chão, porque muitas, com certeza, vão se perguntar:

- Ele é solteiro, nunca foi casado, não é pai, nem psicólogo e vem querer falar sobre gravidez?

- Vai ver ele estava sem assunto para escrever crônicas

- Mais um motivo para ele calar a boca e não se meter no nosso mundo.

- Quer saber? Você tem razão! E digo mais...

Er... meninas! Era para o diálogo ter ficado só na primeira fala. Não se empolguem, ok?

Voltando...

Acredito que encarar o assunto por um lado racional e usar o bom senso ajude um pouco a falar de uma questão importante: a gravidez do casal. Não, não é a gravidez específica da mulher, pois dores, enjoos, pés inchados são coisas que definitivamente não faço questão de ser expert.

- Gerson! A bolsa estourou!

- Tá brincando? Investi grana pra caramba na Petrobrás!

- Essa bolsa aqui, imbecil!

- Nossa, o tapete tá encharcado! Ai, meu Deus, cadê o telefone?

- Isso...ai!... liga!

- Alô? Margarida? Sei que seu dia de vir é só na sexta, mas aconteceu um imprevisto e a sala está toda suja. Dá pra vir limpar amanhã?

- Pro méééééédico!

Homens, por mais carinhosos e preocupados que sejam, não conseguirão nunca entender as mudanças físicas, sentimentais e comportamentais das mulheres grávidas. Por essa razão, vou me ater somente ao caráter social.

Imaginem a cena:

Dois executivos de sucesso de multinacionais, um homem e uma mulher, se apaixonam, copulam (mais uma palavra da série "de que época você é?") e geram uma criança. Tecnicamente, os dois têm a mesma responsabilidade, comprometimento e sacrifícios para com a criança. Mas, na prática, a coisa não funciona assim.

Quem vai tirar a licença maternidade é a mulher. São quatro meses longe do seu trabalho. Em quatro meses, muitas coisas podem acontecer.

- Seja bem-vinda, Simone! Como está o bebê?

- Muito bem! E cadê o chefe?

- Agora eu sou o chefe.

- Ah tá! E quem está no seu lugar?

- O Sinval.

- O porteiro?

- Agora ele não é mais. O porteiro agora é o Alexandre.

- Mas o Alexandre era do departamento pessoal!

- Agora quem está lá é o Jurandir.

- Jurandir? Ele não era o contínuo?

- Era, mas fez um curso e o antigo chefe o promoveu para o departamento pessoal.

- Por falar nisso, e o antigo chefe?

- Agora ele é o contínuo.

- Ai, meu Deus! E eu?

- Você sabe cozinhar, né?

O homem, quando vira pai, tem sua carreira profissional intacta. Já a mulher, é difícil que sua carreira não seja comprometida em nenhum momento por causa de uma gravidez. E também nos anos seguintes. A criança, com certeza, se apegará mais à mãe. Nove meses de útero, muito tempo de peito... É um laço antigo, que não muda.

E o apego não é só da criança para com a mãe, mas também da mãe para com a criança. Vai ser difícil "abandonar" sua cria para voltar ao trabalho. Conheci muitas executivas bem sucedidas que se tornaram mães bem sucedidas. Só. Largaram a carreira para cuidar de sua preciosidade.

Por essa razão, meninas, pensem bem antes de gerar uma nova vida. Haverá escolhas a serem feitas e que afetarão somente a vocês.

- É, até que ele tem razão em alguma coisa.

- É verdade! Ainda não sou mãe, mas vou pensar nessa crônica antes de engravidar.

- E por falar nisso, Shirley, você viu a Clotilde?

- A filha do Seu Manoel Sapateiro?

- Ela mesma! Sabe que ela saiu com o Armandinho e...

MENINAS! Acabei a crônica! Não me façam passar vergonha!


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TOQUES PARA MULHERES


46 comentários:

Rogério H. Pereira disse...

legal a sua crônica rossato, a gravidez é um momento único na vida das mulheres, mas é uma pena que muitas não pensam assim. Sai por ai fazendo filho com quem não deve... rs

Anônimo disse...

Sim, uma gravidez e o consequente filho, muda muito a vida da mulher. E sim, muito mais a vida da mulher que a vida do homem. No entanto,devo discordar com relação à profissão. POSSO discordar, Edson. SOU MÃE! (rs). É claro que a gente sente, de deixar o filho (no meu caso, a filha) em casa, mas dá perfeitamente pra trabalhar e cuidar da filha. Coisa que os homens tem muito mais dificuldade pra fazer. Mais uma razão pra's mulheres engravidarem, e não eles... mas isso é outro assunto...rs...
Estava com saudade das tuas crônicas. Bjs

Conexões HQS disse...

Você disse tudo! A mudança é nossa assim como a escolha, mas ser mãe é uma consequência de uma união feliz, filhos são nossa extensão. Podemos colocar a carreira na frente, mas um dia a carreira fica pra trás o sonho se torna outro "Ser Mãe" e não há nada mais belo que conceber uma vida. parabéns pela crônica.

Fernanda Ferrareis disse...

Eu não me canso de rir com suas crônicas. Eu ainda não passei por isso, mas com certeza deve ser uma situação complicada. ;//

Apaixonada por Livros disse...

Sei que falar de algo que nunca vivemos é complicado, mas a observação é um grande passo para saber se realmente queremos passar pelas experiências que se apresentam ou não.

Não sou mãe, mas convivi com várias delas, e definitivamente não há regra.

A única que não gosto é a que se utiliza da maternidade como desculpa.

Adorei mais esse desabafo, ri muito.

Bj.

Viaje na Leitura disse...

Edson!

Ri muito, mesmo não sendo da área você soube falar do assunto, ser mãe implica muitas escolhas, pensei muito quando casei e optei por ser mãe nova, queria ser como minha mãe, amiga e companheira, mas dei tempo à carreira aos estudos, não me arrependo, sempre há oportunidades quando eles crescem :P

Bjos

Anônimo disse...

ótima crônica! Adorei!
Beijinhos!

Anônimo disse...

hehe... Bacana, gostei! Bem-humorado, bem escrito, uma ideia desenvolvida de forma gostosa de se ler, e passou o seu recado.

Beijo!

Magda Medina disse...

Confesso que as risadas foram inevitáveis enquanto lia o texto! Apesar das implicações da maternidade, acredito ser a maior dávida que uma mulher pode ter. Claro que requer opções sacrifícios, pois associar maternidade, vida profissional não é tarefa fácil. Seria mais leve, se o parceiro, fosse participativo, não só na hora do rala e rola, mas, também,nas tarefas doméstica e com os filhos. Entretanto, apesar da modernidade, ainda são poucos os homens com este perfil. Seria muito interessante se eles lembrassem que, quando as atividades do lar são divididas entre o casal, a mulher-esposa-mãe não será sobrecarregada. Logo, terá mais disposição, tempo para namorar com o maridinho. Pena que eles nunca lembram!

Mariana Gominho disse...

A gravidez realmente muda a vida da mulher e do casal, mas acho que, se a mulher trabalha numa empresa séria e comprometida, se é competente, nunca perderá seu lugar por conta do nascimento do filho!

Jes disse...

Eu sinceramente não quero ter filhos tão cedo

Bjss

Ana M M Pereira disse...

Adorei! Em "cem toques cravados" (permita-me a brincadeira):
Cópula pode mudar de nome, mas dá prazer e, sem camisinha, dá em gravidez! Executivos, acordai-vos!

Unknown disse...

Adorei! Fala do tema com muito bom humor.
Eu tenho três filhas e já passei por toda essa situação. Mas nunca li nada tão irreverente sobre o assunto.
Beijo
Marta

Luiz Brener disse...

Parabéns, Edson! Muito bem colocado.
A gravidez, realmente, é um momento importante na vida de um casal e sacrifícios devem ser tomados. Principalmente, quando estes sacrifícios envolvem o surgimento de uma nova vida.

Até mais, abraços.

Goldfield disse...

Gostei da crônica. Gravidez é um assunto do qual não entendo praticamente nada, principalmente da parte física da mulher descrita no texto. Porém, já presenciei casos de mulheres abandonando carreira e tudo mais pelos filhos. Por isso mesmo é que eles devem ser muito bem planejados.

Abraços.

Massahiro disse...

Acredito que para o homem o evento da paternidade também seja de grande influência para ele, mas sim, a questão profissional em relação ao homem sofre pouco ou nenhum impacto. No entanto, aqui, acredito que as prioridades mudem, tanto para o homem quanto para a mulher. Os filhos se tornam prioridade, porém há impactos diferentes. O homem se sente responsável em suprir as necessidades da família, eis que foca em seu trabalho, e a mulher em manter a família unida, eis o termo coração de mãe. Claro que estou me referindo a casos gerais. Nesse aspecto eu vejo a mulher como sempre sendo a mais forte. Na maioria dos casos vemos mulheres que cuidam da casa, dão carinhos ao(s) filho(s) e ainda conseguem trabalhar, estando ou não com o marido. É muito mais raro encontrar homens solteiros que cuidam dos filhos, mas esse não é o tópico aqui.
É interessante ver que o filho é um compromisso não apenas profissionalmente ou financeiramente, mas também como um compromisso com a vida, queira ou não o casal está gerando uma vida, colocando-a sob seu próprio ambiente. Qualquer bebê se apega primeiro a mãe, segundo Freud, e encara o pai de forma hostil, e isso pode se seguir até o fim da vida, porém algumas coisas mudaram... outra vez fugindo do tópico aqui, mas é visível a importância da mulher dentro da estrutura familiar, para, não apenas a união do lar, mas como também para a criação dos filhos. É muito difícil imaginar a figura paterna agindo como a figura materna (apesar de acontecer), pois todos nós, filhos e filhas, em sua maioria, nos apegamos mais as mães, ao carinho e a força que a figura feminina nos dá desde o parto até nossa maturidade. Talvez por isso a licença maternidade seja algo tão importante, talvez não para o profissional, mas para uma nova vida que começa e consequentemente para o futuro da sociedade.
Dá para se entender quando dizem que toda mulher de família, ao ter um emprego, na verdade ela acaba possuindo dois: seu trabalho normal, e seu trabalho com a família.

Carminha Fortuna disse...

Edson, como você faz para baixar o santo e sair crônicas tão legais??? Benza Deus! Parabéns!

Angela Oliveira disse...

Li e como sempre muito boa, fala de uma forma meio cômica, da realidade.Tenho um filho casado há 4 anos e minha nora vem adiando a gravidez devido à carreira profissional. No íntimo, apesar de querer muito, acho até boa a idéia de não me tornar uma avó...rs... afinal, sou apenas uma menina...rs... Que tal falar das avós desses novos tempos? Beijos.

Natália disse...

Estou prestes a completar 21 anos e não quero demorar para ter filhos. Mas não antes de terminar a faculdade e ter dado uma guinada na carreira.
Por enquanto, eu e meu namorado gastamos mais dinheiro em contraceptivos do que com motel. HAHA

Unknown disse...

Gostei, Edson. Muito bacana sua exposição, divertida e muito bem colocada sobre os percalços da maternidade. Em geral as prioridades mudam para o casal depois de algum tempo. E quando se tem um filho então é que tudo muda mesmo. E com certeza, para a mulher a responsabilidade é muitíssimo maior.

Bruno Anselmi Matangrano disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

Gostei... é bem essa a sensação quando se volta de licença maternidade: primeiro não queremos nos separar do bebê, segundo tudo muda no trabalho e a gente se sente assim meio perdida... Mas é ser mãe, quando se está preparada para passar por toda essa experiência é uma coisa única, maravilhosa! Muito bem escrito Edson! Captou bem a alma feminina!
bjo

Luciano "enamorado da 7ª arte" disse...

Edson, realmente fantástica. Ri muito e pensei em várias questões que você colocou. Como você mesmo diz, ao gerar um novo "ser" serão necessárias escolhas.
Acho que essa questão da "igualdade" de direitos para as mulheres tem um lado muito positivo, só que infelizmente ainda vinculam a mulher aos trabalhos de casa. Então por exemplo, o "cuidar" da criança que é uma tarefa que DEVE ser dividida (no que o homem puder e conseguir ajudar), ainda é caída somente para o lado feminino.

Unknown disse...

Parabéns!!!
Você conseguiu fazer-me rir, e olha que nos últimos tempos eu estou difícil...

Tenho três filhos e passei por tudo o que você falou, desde as trapalhadas do pai na hora do nascimento do bebê até as surpresas na volta ao trabalho. Da última vez, fui promovida!

Confesso que fiquei esperando você falar alguma coisa sobre a hora do vamos ver, ou melhor, da hora do parto.

Sua Crônica não é apenas inteligente e engraçada, mas é também muito BONITA.

Adorei!!!
Mil beijos,
Patrícia Miranda

Rodolfo Pomini disse...

Um HOMEM falar sobre gravidez é coisa rara, pelo menos na internet, a não ser que exista um ginecologista blogueiro na rede (rsrs). Digo isto sem saber bulhufas nenhuma, até mesmo se o "ginecologista" está certo. Mas tudo bem, é bom fazer graça as vezes, ainda mais quando não é proposital.

Pois bem... mulher grávida. As mulheres sempre ficaram com essa escolha na cabeça... Bom... uma parte delas, creio eu.

"Tenho um filho, ou me dedico inteiramente ao trabalho?". E estas deveriam de acrescentar: "É claro que posso cuidar das duas coisas! Eu sou uma mulher! Sou competente e meu patrão que se atreva a me demitir por causa dos meus afazeres como mãe! Eu vou precisar deste emprego muito mais agora!"

Acho que este pensamento que elas devem ter, já deve dizer alguma coisa do que acho sobre isso.

E se nada disso fez sentido... pelo menos eu acredito que fiz alguém dar um pequeno riso.

Fernanda Cristina disse...

Bom, muito bom... Apenas alguns pontos... Mulher tem mudanças "temperamentais" todos os meses, segundo os especialistas... Mas como boa mulher que sou, posso dizer que isso pode ocorrer todos os dias... Brincadeira... Muitos homens ainda não entendem o valor que a maternidade tem para uma boa parcela das mulheres... Eu amaria simplesmente ser mãe, mas a vida não permite, e para lhe garantir conforto tenho de ser cada vez mais profissional... Não é nada fácil, mas precisamos usar uma balança que nem sempre funciona direito... E sim, vivemos em um mundo muuuiiiitoooo machista, depois que nos tornamos mães a coisa só piora, pois acreditam que todos os dias nossas crias terão febre, problemas escolares e outras coisas que nos afastarão do trabalho... Isso não existe! Mas a "verdade do mercado" diz que as coisas são assim. Mas faz parte do jogo provar todos os dias que você é capaz, que você pode mais, que sua cria não é um eterno enfermo... E ainda temos de tentar ser belas, elegantes, agradáveis, com unhas feitas (meu dinheiro não dá pra isso!!!) e mais uma infinidade de coisas... E alguns homens acham ruim quando reclamamos romantismo, quando pedimos que levantem uma única vez para ver a tosse do filho... Nossa, acho que hoje poderia escrever um livro baseada em sua crônica, mas vou deixar para a próxima!

Natali disse...

Poxa, que bom! Minha vontade de não ser mãe aumentou ^^ srsrs...talvez algumas mulheres não tenham nascido com o dom de largar uma carreira para cuidar de outra vida. Sem contar todas as dúvidas que rondam as mães do tipo: será que saberei cuidar do meu filho? Apesar de toda a educação que eu lhe der, ele se tornará um rapaz/moça de bem?

Enfim, prefiro não me arriscar =)

Darkness Maiden disse...

EURI

A verdade é que, quando se trata de gravidez (até de casamento) parece que as mulheres voltam séculos no tempo, aquele mesmo sonho/ideal intacto. Casar com o cara perfeito e ter lindos filhos...

Muitas deixam a racionalidade de lado pra seguir esse sonho. Dizem até que uma mulher só se sente realmente completa depois disso.


Agora...
Você tem a noção de que usar de racionalidade para esse assunto pode causar a extinção da raça humana, né?

Jaillson disse...

Morrendo de rir aqui ahieuhaiuehiuahiuhiahe

Ele tem razão quando fala que a carreira da mulher grávida é afetada e a do homem não.
Sempre venho ler os post do Edson com o intuito de rir muito hehe.

Abraço

Unknown disse...

Suas crônicas são sempre muito engraçadas... realmente, a vida da mulher muda muito mais do que a do homem (em tudo!). Ainda não sou mãe, mas estou ciente da situação...hahaha... beijos!!
Luciana Cundari

Books, Friends & News disse...

Apesar de não ter conhecimento do assunto, mas o enfoque não precisa ser pai ou ter passado por isso pra saber... eu por exemplo, decidi não ter filhos por todos os motivos citados acima, ok vai ter algum dia que a maternidade vai dar o alarme mas por enquanto tem que controlar.

Engraçadissima a crônica a parte que o marido liga pra faxineira em vez do médico, ou a mulher volta para o emprego em outro cargo, apesar de cômico é muitas vezes a realidade.

Cleonice Braz disse...

Edson, adorei a crônica, leve, divertida, porém real. É engraçado como a gente não pensa nessas confusões antes de engravidar... Acho que o Chris tem que ler esse texto.
Abração, meu querido!

monica disse...

Adoro o seu blog :D, o jeito como começa cada crônica então, é hilário rs. Apesar de você ser um homem, parece entender do assunto mulher...rs
Bjão ;)

Giovani Iemini disse...

eu adoro este tipo de texto, em que a idéia é permeada de diálogos com situações cômicas ou curiosas.
dei boas risadas.

ps.: para conhecer algo não é preciso ser expert, apenas um curioso já tá bom. ver a coisa de fora dá uma ótima perspectiva.

Oscar Mendes Filho disse...

Caraca Edson, seus textos são sempre muito bons!!!!
Dei muita risada com esse, mas em certos momentos vi um fundo de verdade.
Parabéns!!!

Um abraço.

Unknown disse...

Devéras inteligente este texto, mas vindo deste autor, não canso de me surpreender, são sempre de alta qualidade.
Esse em especial, demonstra que não é preciso ser uma mulher para entender a gravidez, basta ser humano e compreender os sentimentos por uma nova forma de vida.

Abrações.

Alberto da Cruz disse...

Edson, sem falsos elogios ou comentários insignificantes que só servem para enaltecer o nosso imenso ego de escritor, você teve uma excelente ideia com o TPM. Entrar assim no mundo feminino e abordar temas, digamos, polêmicos sem ser apedrejado pelas fascinantes, e misteriosas, e complicadas, e perfeitas mulheres não é para qualquer um. Tiro-lhe todos os meus chapéus, caro amigo.
Suas crônicas estão cada vez melhores, divertidas, mas sem se tornarem piadas em que a comicidade é apelativa. Seus textos são reflexivos, educativos... o universo feminino, para nós, é tão enigmático que precisamos de um guia para evitar maiores problemas com nossas companheiras.
Mais uma vez, meus parabéns por nos brindar com outra de suas crônicas.
Um forte abraço,
Alberto

Nicole Siebel disse...

Olá! Ainda não sou mãe (e estou longe de ser por enquanto... hehe), mas você soube expor com muito bom humor a preocupação da mulher moderna com a gravidez. Vejo por amigas minhas, o quanto é complicado conciliar trabalho e filhos e eu própria penso muito sobre isso, a ponto de só planejar filhos para daqui há um bom tempo.

Abraços.

Anônimo disse...

Por mais que a mulher queira ou tente se igualar aos homens, o fato de fazer com que ela gere um ser humano os deixa bem longe um do outro. As diferenças são notáveis e sempre penso que a mulher quando decide ter o filho, tem que pesar bem os prós e os contras se estiver numa batalha pela vida profissional. Quando a criança é pequena é praticamente impossivel conciliar as duas coisas, pelo menos nos seus primeiros 7 anos de vida. Crianças que crescem com a ausencia da mãe nesse periodo tendem a apresentar problemas na vida adulta em até 40 % dos casos. Mulheres com cargos elevados em uma empresa infelizmente ainda sofrem com o preconceito de ser mãe. Então minha opiniao é que a mulher deve pensar muito o que é verdadeiramente importante durante esse periodo da primeira infancia onde passa numa rapidez impressionante. Sou mãe ou sou a melhor profi da década? Ainda fico com a mãe...

Debby lenon disse...

Oi :D
Mais uma crônica divertida e essa eu me identifiquei muito. Acho que meumairo desejo se realizou no dia que fui mãe, a decisão minha e do pai do Arthur em "eu" ficar com ele em tempo integral foi algo discutido e pensado antes e durante a minha gravidez (que não foi nenhum pouco tranquila), não me arrependo, mas, hoje sete anos depois é dificil voltar a ativa, muito tempo afastada... sei lá, preciso de reciclagem ou Q.I.
Parabéns pela crônica.

Blablabla disse...

AUHAUHAUHAUHUAH, ser mãe realmente é bem mais do que querer carregar um mini-humano por nove meses na barriga e ainda assim parecer recém-saída de um comercial da johnson's (ou não, né). É pensar passado, presente e futuro. Do que vai abrir mão e sentirá falta, das responsabilidades que virão e, principalmente, do bom senso de que o bebê não será bebê pra sempre e a vida não tem que girar em torno dele quando isso acontecer.

Muito boa a crônica, e isso me faz lembrar de um livro que ganhei "Quero mesmo ser mãe?". Depois da crônica, vou pensar mais um pouco antes de tomar essa decisão.

Unknown disse...

"Copulam"?? Depois do "tesuda" da crônica anterior??? Estranho, muito estranho... Hahahaha...

Mais um texto maravilhoso! Este, mais reflexivo... Mas, delicioso como todos os outros!

Unknown disse...

... Parece até que debatemos sobre o assunto...
................
........................
.................................
Tá isso ficou estranho...¬¬'

Gisele Lótus disse...

kkkk.... conheci seu site pelo blog Leituras Apaixonantes!! muito bom
estou rindo muito com suas cronicas!
Parabens! :D

Bruno Leandro disse...

Edson Rossatto, és um ótimo cronista!
Acho fantásticas as suas crônicas, sempre que entro aqui. Não há como não rir com os textos (até agora só vi os textos engraçados).
Parabéns, como sempre!
Abraços!

Gilciany Viana disse...

Oi Edson, sumida eu né? Mas bem, estou de volta aqui pra ler seus textos mara!!!
Rapaz, se vc tivesse escrito este texto há mais ou menos uns 8 anos atrás, talvez eu teria pensado mais e "copulado" menos...kkk
Mas o fato é que meu filhote já é quase um rapazinho e tenho definitivamente que concordar com vc em gênero, número e grau.
Tudo ocorre em torno da mãe e não do pai...Na verdade é a mãe quem arca com todas as deixas: daixar a liberdade, o trabalho, as noites bem dormidas, o sossego de casa sem alguém falando a todo minuto no nosso ouvido: "mãe, mãe", enfim..é uma troca enorme...uma mudança sem volta. Então, realmente quem ainda não embarcou nessa viagem, deve pensar muito antes de aventurar-se pelo caminho da maternidade!
Bjões querido, continua escrevendo divinamente!♥

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